• Carregando...

O Paraná teve crescimento de 5,4% na produção industrial em março, na comparação com fevereiro, e liderou a expansão da média nacional, que registrou expansão de 0,7%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quinta-feira (8). A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física apresentou informações sobre 14 regiões.

O resultado da indústria paranaense em março ficou bem acima do mês anterior, quando houve retração de 1,3%, já com os ajustes sazonais. Os setores que se destacaram foram veículos automotores, refino de petróleo e álcool, celulose, e edição e impressão, segundo o IBGE.

Mesmo com o crescimento, o estado acumula perda de 4,6% no acumulado do ano e de 7,5% nos últimos 12 meses.

Segundo o IBGE, o dado também é negativo no Paraná na comparação de março de 2013 com o mesmo mês do ano passado (-4,4%). Nesse período, os setores que mais impactaram foram edição, impressão e reprodução de gravações (-22,3%), alimentos (-6,1%) e de celulose, papel e produtos de papel (-4,9%).

Dados nacionais

A produção industrial aumentou em oito dos 14 locais pesquisados pelo IBGE na passagem de fevereiro para março. Os destaques foram as altas no Paraná (5,4%), em Minas Gerais (4,4%), Pernambuco (2,6%), no Rio de Janeiro (2,5%) e Amazonas (2,5%). Em fevereiro, considerando a mesma base de comparação, todas essas regiões haviam registrado resultados negativos. Além deles, Bahia (0,8%), São Paulo (0,6%) e região Nordeste (0,5%) completaram o conjunto de locais que ampliaram a produção em março.

Em contrapartida, apresentaram taxas negativas o Pará (-3,8%), Goiás (-2,8%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Ceará (-1,0%), Santa Catarina (-0,7%) e Espírito Santo (-0,3%). Na comparação com março de 2012, 11 dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial, um resultado negativo disseminado, segundo o IBGE.

Os destaques foram as perdas no Pará (-14,0%) e no Espírito Santo (-13,1%), por causa dos setores extrativos, de metalurgia básica e de celulose, papel e produtos de papel, no primeiro caso; e de metalurgia básica, alimentos e bebidas e extrativo, no segundo. Também registraram queda a indústria do Ceará (-6 8%), de Santa Catarina (-6,2%), do Rio Grande do Sul (-5,3%), Paraná (-4,4%), de Minas Gerais (-4,0%), Pernambuco (-3,7%), Goiás (-3,2%), São Paulo (-2,6%) e região Nordeste (-2,6%). Na direção oposta, Amazonas (1,6%), Bahia (1,4%) e Rio de Janeiro (1,1%) apontaram taxas positivas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]