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Uso da capacidade instalada fica em 82,1% em fevereiro

O Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) da indústria ficou em 82,1% em fevereiro, ante 82,4% em janeiro, segundo o informativo Indicadores Industriais divulgado nesta terça-feira (10) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)

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O Paraná teve a maior queda do país na produção industrial entre janeiro e fevereiro deste ano, com recuo de 7,7%, mostram dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10). No balanço nacional, a produção industrial caiu em 7 dos 14 locais pesquisados.

Depois do Paraná, as quedas mais acentuadas ocorreram em Goiás (-3,9%) e Rio Grande do Sul (-3,5%), enquanto Bahia (-0,6%), Pernambuco (-0,5%), Amazonas (-0,4%) e Santa Catarina (-0,2%) apontaram perdas mais moderadas.

Na outra ponta, o Pará teve o maior avanço, de 6,2%, eliminando parte da queda de 13,3% verificada em janeiro. Os demais locais que registraram expansão na produção acima da média nacional (1,3%) foram Rio de Janeiro (3,7%), Minas Gerais (3%), Ceará (2,5%) e São Paulo (1,5%). As outras taxas positivas foram observadas no Espírito Santo (1,3%) e Região Nordeste (0 8%).

A queda acentuada no Paraná, segundo o IBGE, foi motivada principalmente pela redução na fabricação de automóveis, caminhões, produtos químicos, máquinas e equipamentos da produção agrícola. Segundo Sinval Dias dos Santos, chefe do Instituto no Paraná, foram dois os principais motivadores para a queda da produção industrial paranaense: a estiagem que atingiu o estado e a crise econômica mundial. "As pessoas estão mais cautelosas. Muitos produtores adiaram projetos de compras de máquinas, ampliação de produção, por causa desses fatores", comenta.

Comparação anual

Na comparação com fevereiro de 2011, porém, o resultado do Paraná aponta pra um avanço de 0,5%. Também registraram resultados positivos: Região Nordeste (10,6%) Goiás (7,0%), Pernambuco (6,5%) e Pará (0,1%), além da Bahia (20,1%), que teve a expansão mais acentuada, refletindo, em grande parte, a maior produção do setor de produtos químicos (91,4%), prejudicada no ano anterior por apagões na região.

Por outro lado, oito dos 14 locais registraram recuo na produção industrial na comparação entre fevereiro de 2012 e de 2011. Rio de Janeiro (-9,0%), Amazonas (-8,3%), São Paulo (-6,6%), Ceará (-6,0%) e Santa Catarina (-4 5%) tiveram perdas superiores à média nacional (-3,9%). Os demais resultados negativos foram verificados no Rio Grande do Sul (-2,1%), Espírito Santo (-2,0%) e Minas Gerais (-1,1%).

Acumulado

Nos dois primeiros meses de 2012, apesar da forte queda em fevereiro, a produção industrial do Paraná apresenta avanço de 2,6%. O índice é superior à média nacional, que apresentou queda de 3,4% na produção industrial de janeiro de fevereiro deste ano.

Oito dos 14 locais analisados pelo IBGE apresentaram queda no primeiro bimestre de 2012. A maior retração é da indústria fluminense. No Rio de Janeiro houve queda de -9,1%. Na sequência aparecem Ceará (-6,9%), Santa Catarina (-6,3%), São Paulo (-6,0%) e Pará (-4,5%). De acordo com o IBGE, esses locais apresentaram retração na fabricação de bens de consumo duráveis (como automóveis e telefones celulares), bens de capital (caminhões), além de queda nas indústrias extrativista, têxtil, vestuário e metalurgia básica.

Em comparação com o último trimestre de 2011, o avanço da indústria paranaense foi tímido. Naquele período, a alta na produção chegou a 15%. O índice é contrário ao apresentado na média de todo o Brasil. Em nível nacional, houve queda de 2,1% nos três últimos meses do ano passado foi, contra 3,4% a menos no primeiro bimestre de 2012.

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