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A parceria entre a Eletrobras e a franco-belga GDF Suez anunciada nesta quinta-feira deverá ser iniciada na América Latina, em países que apresentem crescimento de demanda de energia e que sejam favoráveis a investimentos em renováveis.

De acordo com o diretor de engenharia da Eletrobras, Valter Cardeal, os projetos serão principalmente em energia renovável, e a participação das empresas em Sociedades de Propósito Específico (SPE) será definida "caso a caso".

"Mas a Eletrobras pode ser majoritária nesses projetos... O conhecimento e a abrangência da Suez nos favorece", disse Cardeal.

Segundo o presidente da GDF Suez no Brasil, Maurício Bahr, além do Brasil, por meio da Tractebel, a companhia atua na América Latina em países como Panamá, México, Argentina, Chile e Peru. Este último país possui projetos de construção de usinas hidrelétricas sendo desenvolvidos pela Eletrobras.

"A ideia é que a gente ajude na integração energética (da América Latina)", afirmou Bahr a jornalistas.

Além da América Latina, o acordo entre as duas companhias prevê estudos e possíveis investimentos na África. Em todas as regiões, os segmentos prioritários serão transmissão e geração de energia elétrica, de origem renovável e outras fontes.

As duas companhias não detalharam nenhum projeto que já pode estar em vista ou o valor a ser investido. Ambas não descartam aquisições em conjunto em outros países.

O acordo, com prazo de cinco anos podendo ser prorrogável, não inclui projetos de energia no Brasil. A Eletrobras e a GDF --por meio da Tractebel, geradora do grupo francês no Brasil-- são sócias da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO).

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