O Parlamento alemão aprovou na noite desta sexta-feira (29) o pacto fiscal europeu e o Mecanismo Europeu de Estabilidade (Mede), dando uma ampla maioria à chanceler Angela Merkel, para quem o voto "mostra ao mundo" que a Alemanha se compromete com a moeda única.
Nas duas câmaras, Bundestag (baixa) e Bundesrat (alta, que representa os estados regionais), era necessária uma maioria de dois terços para ratificar os dois pilares instaurados pela União Europeia para tirar a zona do euro da crise. Ela foi alcançada amplamente, graças ao apoio de três partidos da oposição, que a chanceler negociou ativamente nas últimas semanas.
Na Bundestag, dos 608 deputados presentes para o primeiro voto, 491 foram a favor do pacto fiscal - com o qual 25 dos 27 países da União Europeia se comprometem com uma maior disciplina fiscal -, 111 votaram contra e seis se abstiveram, anunciou o presidente da câmara, Norbert Lammert.
A lei que estabelece o mecanismo de resgate Mede - do qual a Alemanha será o principal contribuinte e no qual deverão girar 8,7 bilhões de euros - foi aprovada por 493 votos dos 604 presentes. Cento e seis deputados votaram contra e cinco se abstiveram.
Na Bundesrat, o pacto fiscal e o Mede tiveram 65 votos a favor entre os 69 representados, na noite desta sexta-feira.
O resultado da votação estava garantido desde a semana passada. A assinatura, pelo presidente Joachim Gauck, dos textos da lei irá concluir a ratificação das duas medidas pela Alemanha.
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