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O plano de reestruturação da dívida da Parmalat Alimentos, apresentado à Justiça no início de setembro, foi aprovado pelos credores na semana passada. Mas, embora tenha declarado publicamente que está interessada em vender suas ações na Batávia, por enquanto a Parmalat não se pronuncia em relação ao interesse da Perdigão.

Conforme o plano de recuperação judicial, a empresa deve vender nos próximos 90 dias sua participação na Batávia ou a paulista Etti. Portanto, se alguém levar a Etti antes, é possível até que a Parmalat não se desfaça da Batávia. Por meio de sua assessoria, a Parmalat informou somente que podem surgir novidades a partir da semana que vem.

Nem o diretor geral da Batávia, José Antônio Fay, nem os consultores ouvidos pela Gazeta do Povo souberam estimar quanto valem as ações da Parmalat na indústria paranaense. Na época em que entrou na sociedade, a multinacional pagou R$ 142 milhões para adquirir o controle acionário. Quando assumiram a direção da Batávia, em 2004, CCLPL e Agromilk fizeram um aporte de R$ 5 milhões para evitar que a falta de crédito no mercado – provocada pela crise mundial da Parmalat – comprometesse suas operações.

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