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Os principais partidos políticos da Grã-Bretanha atacaram as políticas fiscais opostas neste domingo (4) antes do início oficial das campanhas eleitorais na próxima semana.

O primeiro-ministro Gordon Brown deve anunciar na terça-feira que os britânicos terão eleições parlamentares em 6 de maio.

O Partido Conservador de oposição, fora do poder há 13 anos, está à frente do Partido Trabalhista nas pesquisas de opinião e são os favoritos a vitória.

A eleição será disputada sobre a economia, com dos dois partidos principais diferindo no tempo para o aperto fiscal necessário para lidar com o grande déficit orçamentário, bem como a discordância no equilíbrio entre aumento nos impostos de corte nos investimentos.

O secretário do comércio Peter Mandelson acusou os conservadores de "espalhar uma mentira" sobre a promessa de reverter uma alta no imposto de seguro nacional planejado para 2011.

O aumento é projetado para ajudar a reduzir o déficit orçamentário, que chega a 12 por cento do PIB.

Mas os conservadores, que querem começar a cortar os investimentos mais cedo que os trabalhistas para reassegurar os mercados financeiros, viram sua liderança crescer desde que prometeram na semana passada derrubar o aumento nos impostos a todos, exceto para os mais bem pagos.

Mandelson disse ao Sky News que os conservadores não explicaram como a mudança nos impostos será financiada. Se eleitos, eles terão que elevar os impostos na maior parte dos bens e serviços dos atuais 17,5 por cento para 20 por cento.

"Os conservadores sabem bem que se vão cancelar um aumento de imposto eles precisam estabelecer de onde o aumento alternativo de imposto virá", disse ele.

O líder conservador David Cameron disse que a medida ao seguro nacional, que foi apoiada por líderes empresariais e que beneficiará sete em cada dez trabalhadores, não é um "brinde fiscal".

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