No ciclo de debates da próxima quarta-feira, estarão em pauta alguns dos assuntos mais polêmicos do setor energético. Entre eles, estão a viabilidade das fontes alternativas e o abastecimento de gás natural.
Contrariando as expectativas de ambientalistas, a EPE prevê que a participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira vai mudar pouco até 2016, mantendo-se próxima de 21%, enquanto a fatia do gás natural subirá de 6,2% para quase 7%.
"Com a estagnação na Bolívia, o suprimento de gás natural não crescerá até 2009. Depois, quando o Brasil importar gás natural liquefeito e entrarem em operação os novos projetos da Petrobrás, haverá aumento expressivo na oferta", diz Luiz Carlos Meinert, presidente da Compagás. No entanto, uma estimativa do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE) é mais pessimista: prevê que em 2015 a oferta de gás será 16% menor que a demanda.
Outro assunto polêmico é o das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), vistas como menos agressivas ao meio ambiente. No Paraná, os projetos estão emperrados desde 2003, por determinação do governo estadual. O palestrante será Ademar Cury da Silva, da geradora Brascan. (FJ)
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