Os pedidos de falências de empresas caíram no primeiro semestre do ano, até 885 requisições, de acordo com o indicador de falências e recuperações da Serasa Experian. O resultado representa queda de 9,2% frente aos 975 pedidos registrados entre janeiro e junho do ano passado.
Do total de requisições, 528 foram de micro e pequenas empresas, enquanto 226 pedidos foram feitos por companhias de médio porte e 131 por empresas grandes.
Nos seis primeiros meses do ano, foram decretadas 336 falências, queda de 1,5% frente ao mesmo período de 2012. Houve 460 recuperações judiciais no período, alta de 16,5% em relação ao mesmo período de 2012, quando o número de pedidos alcançou 395.
O aumento, de acordo com a Serasa, mostra que "várias empresas têm dificuldades diante do cenário descrito, agravado pela dificuldade de exportar, ainda por causa da crise global, e por conta de parte dos negócios terem se endividado em dólar e agora, frente à valorização da divisa, estão devendo mais em reais".
Para economistas da Serasa, as médias e grandes empresas tiveram gestão financeira mais conservadora no primeiro semestre. Os especialistas apontam entre os motivos para o aumento do conservadorismo fatores como o aumento da inflação, o calendário de elevação das alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), reduzindo os estímulos ao consumo e a tímida recuperação da atividade econômica.
Especificamente no caso das micro e pequenas empresas, a concessão de crédito mais restritiva tem sido desfavorável, de acordo com a Serasa.
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