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 | Alex Dickel/Sindipi
| Foto: Alex Dickel/Sindipi

Um protesto de pescadores que impedia a entrada e saída de embarcações, inclusive um transatlântico com 2,3 mil pessoas, no Porto de Itajaí (SC) desde a manhã de segunda-feira, chegou ao fim na tarde de ontem, após mais de 30 horas. A manifestação contou com dezenas de barcos (foto), que fecharam o canal de acesso ao porto. O cruzeiro Empress, de bandeira maltesa, que zarparia às 16 horas de segunda, só conseguiu deixar o porto ontem, após o fim do bloqueio. Os manifestantes protestaram contra uma portaria publicada no mês passado que ampliou para 90 o número de espécies consideradas em extinção e que não podem ser capturadas. Entre os peixes incluídos na regra estão o atum e o cação, amplamente comercializados.

Segundo o Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí (Sindipi) e o Sindicato dos Trabalhadores da Pesca em Santa Catarina (Sintrapesca), as proibições representariam 35% da produção pesqueira do Brasil. "Nosso setor emprega mais de 60 mil na região. A portaria colocava em risco o trabalho dos pescadores e de quem trabalha em estaleiros, indústrias e fornecedores", disse o presidente do Sindipi, Giovani Monteiro. Diante da pressão, o governo informou que os Ministérios da Pesca e do Meio Ambiente revisarão o documento.

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