Uma onda de pessimismo com o ritmo de recuperação da economia mundial sacudiu ontem os mercados internacionais, ocasionando quedas generalizadas na maioria das aplicações financeiras ações, moedas, commodities e títulos de dívida pública e privada e agravando no Brasil o sobe e desce de Bolsa e câmbio, já sensíveis às pesquisas de intenção de voto.
O mau humor foi detonado após o resultado fraco nos EUA nas vendas do varejo e nas encomendas das empresas americanas a seus fornecedores em setembro. Ambos os indicadores recuaram em relação ao mês anterior, sugerindo um Natal fraco e menos facilidade à frente nos EUA.
A Bolsa brasileira fechou em baixa de 3,24% (56.134 pontos), mas ainda mantém uma valorização de 8,9% no ano no Ibovespa. Além da influência externa, a expectativa pela divulgação de novas pesquisas do Datafolha e do Ibope para a corrida presidencial, divulgadas após o fechamento da Bolsa, esteve no foco dos investidores.
O dólar chegou a bater em R$ 2,46 no mercado à vista (referência do mercado financeiro), mas terminou o dia a R$ 2,455, com alta de 2,43%. Foi a maior valorização desde 21 de agosto de 2013, quando a moeda americana subiu 2,38%.
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