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Ao contrário das promessas e a despeito dos grandes eventos esportivos, o Brasil deve amargar nova desaceleração no ritmo de investimentos em 2014. É o que mostra a pesquisa "Latin America Consensus Forecast" da consultoria britânica Consensus Economics. Após prospectar diversas instituições financeiras no Brasil e exterior, o levantamento mostra que a previsão de aumento dos investimentos este ano é de 3,5%. O ritmo sinaliza forte desaceleração em relação a 2013, ano que deve terminar com alta superior a 6% nos investimentos. A culpa, dizem os consultados, é do governo.

Entre as projeções para o investimento, a mais otimista é de um banco britânico que prevê alta de 7,5% em relação a 2013. A mais pessimista é de uma grande instituição financeira norte-americana que espera expansão de apenas 0,8% na FBCF em 2014.

Com a desaceleração prevista para os próximos meses, o Brasil ocupa uma posição nada confortável no ranking da América Latina. Entre as grandes economias da região, o investimento no Brasil só deve crescer a um ritmo maior que o visto na Argentina, onde a expansão deve ser de 1,2%, e da Venezuela, que amargará uma alta de 1,8% nos investimentos, preveem os economistas.

Nos demais mercados latino-americanos, o desempenho deve ser superior ao do Brasil. Em 2014, a Colômbia deve liderar os investimentos com alta de 6,4% na comparação com o ano passado. Em seguida estão o México com expansão de 4,9% e Chile com aumento projetado de 4,2%.

PIB

A perspectiva de baixo crescimento também foi apontada nesta semana por um relatório do Banco Mundial, que estima uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2,2% em 2013 e um crescimento de 2,4% em 2014. O resultado nos dois anos seria, portanto, abaixo da média do crescimento global – de 2,4% e 3,2%, respectivamente – calculada pela instituição.

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