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A acordo anunciado no início da noite deste sábado (28) entre a Petrobras e a Bolívia prevê o aumento dos impostos sobre a produção de gás da estatal brasileira naquele país de 50% para 82%. Apesar do aumento, segundo o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, a rentabilidade está garantida.

Com a assinatura do acordo, a Petrobras deve se tornar uma prestadora de serviços na Bolívia. A companhia deixa de ser dona das reservas de gás no sul do país, que passam para as mãos da estatal boliviana YPFB, mas continuará explorando os poços.

Segundo Rondeau, a Petrobras fez um bom acordo sobre o gás com a Bolívia. O acerto, segundo ele, representa a "continuidade de um projeto de aliança que pode ser muito importante".

Segundo o ministro, tanto a Petrobras quanto a estatal boliviana YPFB cederam com relação ao acordo original, que previa a nacionalização das reservas da Bolívia.

Rondeau enfatizou que o acordo fechado neste sábado trata apenas da exploração do gás. O acordo sobre as refinarias de petróleo, cujo controle foi assumido pela YPFB ainda não tem data para ser fechado. Já as negociações sobre o preço do gás devem ser encerradas até o próximo o dia 10.

A Petrobras é a principal investidora na Bolívia e responsável pela exportação para o Brasil 26 milhões de metros cúbicos de gás por dia, volume que representa metade da demanda interna do país.

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