A Petrobras informou nesta segunda-feira (2) que sua diretoria executiva aprovou a revisão do plano de desinvestimento para o biênio 2015 e 2016. O valor total do plano é de US$ 13,7 bilhões, divididos entre as áreas de Exploração e Produção no Brasil e no exterior (30%), Abastecimento (30%) e Gás e Energia (40%).

CARREGANDO :)

Rebaixamento da Petrobras deve encarecer ainda mais custo de captação das companhias

Financiamento para empresas brasileiras ganhou uma barreira adicional com a retirada do grau de investimento da companhia pela Moody’s

Leia a matéria completa

De acordo com a estatal, “o volume de desinvestimento aprovado representa um aumento quando comparado ao montante do Plano de Negócios e Gestão para os anos de 2014 a 2018, que era de US$ 5 bilhões a US$ 11 bilhões, conforme divulgado em fevereiro de 2014”.

Publicidade

“Este plano faz parte do planejamento financeiro da companhia que visa à redução da alavancagem, preservação do caixa e concentração nos investimentos prioritários, notadamente de produção de óleo e gás no Brasil em áreas de elevada produtividade e retorno”, diz a companhia em fato relevante.

Variáveis

A estatal ainda ressalta que o valor aprovado de US$ 13,7 bilhões é a “melhor estimativa da Petrobras”. “No entanto, ela é sensível a variáveis de mercado, tais como a cotação do barril de petróleo tipo Brent, taxa de câmbio, crescimento econômico brasileiro e mundial, dentre outras”, afirma. Alterações nessas variáveis podem fazer com que a companhia modifique sua meta de desinvestimento.

A empresa diz ainda que cada operação de venda de ativo será submetida à avaliação e aprovação das requeridas instâncias de Governança, tais como a diretoria executiva e o Conselho de Administração, além das aprovações dos órgãos reguladores competentes no Brasil e no exterior, quando for o caso.

A reunião da diretoria que aprovou o plano de desinvestimento foi realizada em 26 de fevereiro.

Publicidade

PwC

O conselho de administração da Petrobras aprovou, em reunião realizada na última sexta-feira (27), a contratação da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC) para prestação de serviços de auditoria contábil nos exercícios sociais de 2015 e 2016, conforme comunicado divulgado nesta segunda-feira.

A PwC é a auditora do balanço de 2014 da Petrobras e até agora não validou o resultado, por causa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga um esquema de corrupção na estatal.