Apesar da necessidade de ter que destinar um significativo volume de gás natural para atender as usinas térmicas da companhia, que tiveram que despachar energia para a Região Sul que vive a pior seca de sua história, prejudicando o desempenho das hidrelétricas, a Petrobras vai manter o segundo leilão de excedentes de gás natural, previsto para a próxima terça-feira (12).
O leilão comercializará dois lotes de gás: um para entrega de 20 de maio a 30 de junho e outro para o mês de julho. No último leilão, realizado no dia 24 de abril, a Petrobras comercializou 3,59 milhões de metros cúbicos diários, para entrega este mês e 3,24 milhões de metros cúbicos por dia para junho - 37% e 34% do total ofertado, respectivamente.
O preço médio negociado foi de US$ 4,20 por milhão de BTU (medida térmica de aferição do produto em sua sigla em inglês) para entrega em maio, e de US$ 4,25 por milhão de BTU, em junho.
O valor do gás natural vendido no leilão para fornecimento este mês foi 36% inferior ao preço médio do gás natural comercializado nos contratos atuais.
Segundo a Petrobras, o volume de gás natural negociado nos leilões não afeta o abastecimento do mercado termelétrico, em caso de necessidade de envio de gás para as usinas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Os leilões de gás natural foi uma forma encontrada pela Petrobras para negociar no mercado a sobra de gás existente hoje no país, em razão da retração da demanda interna provocada pela crise financeira mundial.
Também contribuiu para a sobra do combustível, o período hidrológico favorável vivido, o que retardou a entrada em operação de várias usinas térmicas ao contrário do ocorrido no ano passado.
Segundo a Petrobras, o segundo leilão seguirá o mesmo modelo de comercialização do primeiro, realizado em 24 de abril, ou seja, a venda será feita por meio de uma plataforma virtual e os valores de compra do gás natural serão definidos pelas distribuidoras por meio de lances. Os volumes também serão oferecidos em quatro submercados.
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