A Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) iniciou nesta quinta-feira (15) paralisação dos trabalhadores da categoria por tempo indeterminado. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Petróleo do Estado do Rio (Sindipetro-RJ), por meio de sua assessoria de imprensa. O movimento abrange os seis sindicatos que participam da FNP. Estes sindicatos englobam um total de 28 mil trabalhadores, de acordo com cálculo do Sindipetro.
No Paraná, as atividades da categoria são mantidas normalmente, segundo o Sindicato dos Petroleiros de Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR/SC). A entidade é filiada à Federação Única dos Petroleiros (FUP), que congrega 12 sindicatos que não fazem parte da FNP e que segue em negociação com a Petrobras sem indicativo de greve.
Pelo país, o Sindipetro-RJ ainda não tem informações sobre o nível de adesão dos trabalhadores ao movimento. Os petroleiros reivindicam reajuste salarial de 4,44% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); ganho real de 10%; melhoras no plano de saúde; reposição de perdas desde 1994, além de licença-maternidade de 180 dias e licença-paternidade de 30 dias entre outras reivindicações. De acordo com o Sindipetro, a categoria tem negociado com a Petrobras desde agosto. Mas como não houve acordo entre petroleiros e a estatal, os trabalhadores decidiram iniciar a greve.
A Petrobras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que mantém as negociações com os petroleiros. A companhia informou ainda que o movimento não deve trazer prejuízos às atividades da estatal no País.
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