O preço do petróleo atingiu nesta quarta-feira novo recorde de alta, aos 79 dólares o barril, influenciado por uma inesperada queda forte dos estoques da commodity nos Estados Unidos, que coincidiu com o pequeno aumento na produção anunciado na véspera pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Em Nova York, o contrato outubro chegou a ser negociado a 79,29 dólares o barril, superando o recorde anterior, de 78,77 dólares, registrado em 1o de agosto. Em Londres, o contrato outubro do tipo Brent subiu a 76,95 dólares o barril.
Os estoques de petróleo bruto norte-americanos foram reduzidos em 7,1 milhões de barris na última semana, atingindo o menor patamar em oito meses, de acordo com os dados divulgados pela Agência de Informação de Energia (AIE), órgão do governo dos Estados Unidos.
Analistas esperavam uma queda de 2,4 milhões de barris.
"A realidade é que a falta de petróleo bruto na Europa e na Ásia começa a afetar o mercado norte-americano de maneira significativa", afirmou Antoine Halff, analista da Fimat Research, em Nova York.
"Em retrospectiva, os dados validam a decisão da Opep de aumentar a produção."
A Opep aprovou na terça-feira aumentar a produção em 500 mil barris por dia (bpd) a partir de 1o de novembro. A medida visa acalmar os países consumidores que estão preocupados com o impacto econômico dos altos preços do produto e com a rapidez com que os estoques estão sendo reduzidos.
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