Petróleo e Wall Street pressionam Bovespa. Dólar fecha com leve queda

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A queda nos preços do petróleo e a leve retração das bolsas americanas seguem influenciando o comportamento da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que opera em baixa, nesta terça-feira, desde a abertura.

Às 17h18m, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, recuava 0,65%, aos 42,641 pontos e giro financeiro de R$ 2,294 bilhões.

Entre as maiores altas do dia estavam as ações ordinárias da Arcelor (3,90%) e da TIM Participações (2,52%), e preferenciais da Braskem (2,38%). Já as maiores baixas eram lideradas por Perdigão ON (-3,97%), Sadia PN (-2,77%) e Cemig PN (-2,29%). O risco-país recua 0,52%.

No caso das ações da Perdigão e da Sadia, produtoras e exportadoras de carne de frango, a queda se deve ao surgimento de novos casos de gripe aviária na Ásia, notícia que ofuscou a satisfação provocada pelo fim do embargo à carne brasileira adotado pela Colômbia e por Angola.

DÓLAR

O dólar encerrou com discreta baixa, refletindo alguns ingressos de recursos perto do fim da sessão. Após operar com ligeira valorização a maior parte da sessão, a moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 2,1410, com leve queda de 0,05%.

O Banco Central fez leilão de compra de dólares minutos antes do fechamento, e definiu taxa de corte em R$ 2,1390, sendo que a cotação no momento da operação era de R$ 2,1420.

EUROPÉIAS

As bolsas de valores européias também apresentaram retração nos negócios do dia, encerrarando uma seqüência de três dias consecutivos de alta. A queda nos preços do petróleo e metais afetou ações ligadas às commodities, enquanto novas preocupações sobre crescimento econômico e lucros corporativos contribuíram para o sentimento negativo do mercado.

Além dos preços do petróleo, a divulgação dos índices de inflação PPI (Price Producer Index) nesta quarta-feira e o CPI (Consumer Price Index ), na quinta-feira, continuam influenciando o comportamento dos mercados.

Os dois indicadores estão entre os principais da semana nos EUA, por serem monitorados atentamente pelo Federal Reserve (Fed, o BC americano), na definição dos rumos da taxa de juros nos EUA.

JUROS

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os contratos de juros mais negociados, fecharam em queda, influenciados pelo fraco desempenho da indústria do país, cujas vendas recuaram 0,33% em novembro de 2006, em comparação a outubro do mesmo ano, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O depósito interfinanceiro (DI) de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2008, apresentou variaçao de 12,43%, 0,05 ponto percentual abaixo do fechamento desta segunda-feira.