A Polícia Federal começou a investigar um suposto esquema de desmonte ilegal de vagões e trilhos da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) que movimentaria milhões de reais em São Paulo e no Paraná. De acordo com os policiais, que realizaram ontem uma ação em ferros-velhos e siderúrgicas paulistas e paranaenses, 210 locomotivas elétricas foram destruídas e mais de 3 mil vagões viraram matéria-prima. O trabalho da PF aponta a participação da América Latina Logística (ALL), a maior concessionária de ferrovias do país, que tem sede em Curitiba.
Ainda segundo a PF, a ALL manteria um contrato com o ferro-velho Mundica, de Piracicaba, a 160 quilômetros de São Paulo. Pelo documento, a concessionária recebia R$ 500 mil antecipadamente por lotes de sucata e outros preços fixos por peças enviadas. A América Latina Logística afirma que a sucata pertence à empresa e diz que o contrato de concessão prevê que as peças substituídas na manutenção e recuperação dos vagões também são da concessionária. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) diz que não autorizou a ALL a desmontar vagões nem trilhos, e que estes seriam patrimônio público.
-
Queimadas crescem 154% na Amazônia e batem recorde no segundo ano do mandato de Lula
-
3 pontos que Flávio Dino “esqueceu” ao comparar os julgamentos do 8/1 com os do Capitólio
-
Os inimigos do progresso dentro do próprio país
-
Proibição de celulares nas escolas faz bem, especialmente para as meninas, sugere estudo da Noruega
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí