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A Alemanha viu seu Produto Interno Bruto (PIB) crescer 0,7% no ano passado e registrou superávit de 0,1%, anunciou nesta terça-feira (15) o Escritório Federal de Estatística (Destatis).

O mínimo aumento do superávit das finanças estatais acontece depois do déficit de 0,8% ocorrido em 2011, e apesar da tendência recessiva na Europa.

"Em 2012, a economia alemã se mostrou resistente e fez frente à recessão europeia em um entorno econômico difícil", ressaltou em sua análise o presidente do Destatis, Roderich Egeler.

Egeler reconheceu, no entanto, que a conjuntura alemã se esfriou claramente na segunda metade do ano passado e que o crescimento econômico, após um início firme no começo de 2011, foi perdendo força de trimestre em trimestre.

Os vários institutos de estudos econômicos consideram que as previsões para este ano são incertas, embora espere-se um crescimento que oscilará entre 0,3% e 1%, dependendo da resolução da crise na Europa.

O instituto público lembrou que o PIB cresceu consideravelmente em 2011 (3%) e 2010 (4,2%), mas enfatizou que essas foram causadas pelo processo de recuperação pela crise financeira mundial e depois que em 2009 registrará um retrocesso de 5,1%.

O Destatis ressaltou que, apesar da crise, o setor exportador alemão se mostrou robusto e vendeu no exterior em 2012 4,1% a mais de produtos e serviços que em 2011, enquanto as importações só aumentaram um 2,3%.

Quanto ao superávit financeiro de 0,1%, o órgão explicou que foi gerado pelo Estado, pelos 16 estados federados, pelas prefeituras e pelas caixas sociais, que conseguiram, juntos, ingressar 2,2 bilhões de euros mais do gasto.

Com isso, a Alemanha responde ao requisito de déficit máximo de 3% que o tratado de Maastricht estabelece.

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