O crescimento econômico da China pode ser inferior à meta de crescimento, mas "não há necessidade para entrar em pânico", afirmou uma fonte sênior do governo chinês à Market News International. "Francamente, o crescimento do primeiro trimestre pode cair para 7,4%, o que seria abaixo de 7,5%. Não há necessidade para entrar em pânico por isso. Na verdade, um Produto Interno Bruto (PIB) de 7% seria suficiente para criar 10 milhões de empregos", reforçou.
A fonte, que está envolvida no processo de formulação de políticas econômicas nos mais altos escalões do governo, também disse que um corte na taxa de depósito compulsório "parece longe por enquanto", uma vez que isso poderia prejudicar as tentativas de Pequim de conter o excesso de produção na indústria.
Para ele, essa desaceleração na economia é esperada. "Nesse período de aprofundamento das reformas e ajustes estruturais, nós devíamos tolerar uma economia em desaceleração", resumiu. Os comentários sugerem que o governo adotou uma linha mais dura para este ano que nos anteriores.
O ritmo menor no crescimento dos investimentos, que subiu 17,9% na comparação ano a ano nos dois primeiros meses de 2014, foi o menor aumento em mais de uma década, mas o funcionário do governo disse que "isso é o que nós queremos ver". Essa desaceleração é um sinal positivo de que os efeitos das reformas estruturais estão surgindo, avaliou.
Ontem, o premiê Li Keqiang disse que o governo adotará uma postura flexível com a meta de crescimento do PIB neste ano, de 7,5%. O foco, sinalizou, está na meta de criação de 10 milhões de empregos. Fonte: Market News International.
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