A geração de riquezas no Paraná cresceu 1,26% em 2012, ligeiramente acima do crescimento da economia brasileira naquele ano, de 1,03%. A informação foi publicada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O dado veio abaixo das estimativas preliminares do instituto, que, com base em indicadores conjunturais, projetava um crescimento de 1,8% para a economia paranaense em 2012.
Com os resultados, a participação do Paraná na economia nacional ficou estável em 5,8%, mesmo índice do ano anterior, segundo os dados consolidados do Produto Interno Bruto (PIB) publicados também nesta sexta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o Ipardes, que publica os dados com uma casa decimal a mais, a fatia estadual passou de 5,78% para 5,82% entre 2011 e 2012.
Conforme o Ipardes, o fato de o Paraná ter crescido um pouco mais que a média nacional se deve principalmente aos serviços, que respondem por dois terços do PIB estadual. Dentro desse setor, houve crescimento em ramos como o comércio (8,7%), transportes (5,8%), alojamento e alimentação (4,5%) e saúde e educação (3,5%).
O desempenho dos serviços se deve, segundo o instituto, aos "impactos generalizados e pulverizados espacialmente do boom dos preços das commodities agropecuárias e da trajetória ascendente da criação de empregos formais". Outro setor que cresceu bem em 2012 foi a construção civil, com alta de 11,5%, que no entanto tem peso limitado na economia estadual (5,1%).
-
Piora do rombo e envelhecimento vão forçar nova reforma da Previdência; governo resiste
-
Deputada norte-americana defende que EUA retirem visto de Moraes; leia entrevista exclusiva
-
Alagamento do aeroporto de Porto Alegre deixa infraestrutura e operações aéreas à deriva no RS
-
Eduardo Leite alerta para enchentes acima dos níveis vistos até o momento
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto