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Em nota, o SNEA afirma que essa foi a terceira proposta negada pelo sindicato dos aeronautas.
Em nota, o SNEA afirma que essa foi a terceira proposta negada pelo sindicato dos aeronautas.| Foto: Agência Brasil / Arquivo

A maioria dos aeronautas recusou uma proposta de reajuste salarial feita na quinta-feira (22) pelos representantes das empresas aéreas e votou pela continuidade da greve da categoria nesta sexta-feira (23), que entra agora em seu 5º dia seguido de paralisações. O movimento tem causado atrasos e cancelamentos de voos nos principais aeroportos do país.

A proposta apresentada pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) estabelecia um reajuste dos salários fixos e variáveis em 100% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 1% sobre diárias nacionais, piso salarial, seguro, multa por descumprimento da convenção e vale-alimentação.

Em votação realizada online, a categoria de pilotos e comissários rejeitou a sugestão para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2022/23. Foram 59,25% votos contrários, 40,02% favoráveis e 0,73% de abstenções. Participaram da votação 5.884 profissionais, segundo informações do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA)

“Desta forma, o SNA convoca os aeronautas associados da aviação regular para a continuidade da greve, que será realizada nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Viracopos, Galeão, Santos Dumont, Porto Alegre, Confins, Brasília e Fortaleza, das 6h às 8h”, diz o comunicado da entidade. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que deve ser garantido o mínimo de 90% de pilotos e comissários em serviço durante a greve.

Em nota, o SNEA afirma que essa foi a terceira proposta negada pelo sindicato dos aeronautas. “O SNEA enfatiza que iniciou as negociações desde os primeiros dias de outubro deste ano para preservar os direitos dos tripulantes, estendendo a validade da CCT vigente até o fim das negociações, e garantir as viagens aéreas dos passageiros, especialmente durante a alta temporada”, diz a entidade.

As empresas aéreas alegam que entre 2016 a 2021 acumulam um prejuízo de R$ 41,8 bilhões, segundo dados da ANAC. Além disso, o setor diz que segue enfrentando os impactos da pandemia, quando foi deflagrada a maior crise de sua história.

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