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Um hospital de Cingapura informou, nesta sexta-feira (28), que piorou o estado de saúde da universitária indiana de 23 anos que sofreu um estupro coletivo em um ônibus da capital Nova Déli. Ela já apresenta sinais de falência dos órgãos, ainda de acordo com o hospital Mount Elizabeth. Mais cedo, o hospital já havia dito que ela sofreu danos cerebrais graves.

"Os familiares dela foram informados de que sua situação está piorando e estão atualmente a seu lado, para lhe dar coragem e conforto", afirmou o chefe do hospital, Kelvin Loh, em comunicado.

O crime aconteceu no último dia 16. A jovem foi espancada, estuprada e jogada de um ônibus em movimento, na capital indiana. Ela passou por três cirurgias abdominais, na Índia, antes de ser encaminhada a Cingapura pelo próprio governo indiano, na quarta-feira, para receber tratamento especializado.

Grande parte dos estupros e crimes sexuais que ocorrem na Índia nunca chegam a ser reportados ou punidos, conforme ativistas dos direitos das mulheres, mas a brutalidade desse caso provocou comoção pública e levou a uma série de protestos. Centenas de policiais vigiam as ruas da região da capital próxima a um memorial de guerra usado como ponto de encontro pelos manifestantes.

Na Índia, o caso recebe atenção apenas de veículos como canais de TV a cabo. A universitária, estudante de medicina, nunca foi identificada. Alguns veículos, porém, a chamam de "tesouro".

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