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Além dos 174,3 mil trabalhadores formais não sindicalizados das categorias diretamente impactadas com o aumento do salário mínimo regional, outros 273,6 mil devem se beneficiar do reajuste, segundo cálculo do Dieese. São trabalhadores de categorias com representação sindical que utilizam o índice de reajuste do mínimo para negociar a renovação das convenções coletivas.

Os trabalhadores de serviços gerais e atendentes de balcão da indústria de panificação, por exemplo, obtiveram um reajuste real de 20% desde a implantação do piso paranaense, em 2006. "O mínimo regional serviu como instrumento para aumentar o poder de negociação na data-base. O salário destes trabalhadores conseguiu apresentar um razoável ganho nos últimos anos", avalia o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado do Paraná (Fitia-PR), Ernane Garcia Ferreira.

Atualmente, o piso de um balconista de padaria é de R$ 506 – próximo à faixa 5 do mínimo regional, de R$ 527. Já para um auxiliar de limpeza, o piso é de R$ 499,40. O reajuste do piso estadual coincide com a data-base da categoria. Com isso, a expectativa do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação é a de forçar um aumento proporcional.

O diretor do Sindicato dos Empregados no Comércio de Curitiba (Sindicom), José Milton Camargo, confirma que a categoria vem conseguindo negociações com ganho real com base no reajuste do mínimo regional. "Não existe um parâmetro indexador, mas o mínimo regional serve como base para o início da negociação", afirma o sindicalista. A categoria também tem data-base em maio. (ACN)

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