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São Paulo (Folhapress) – Metade dos pisos salariais – menor valor estipulado como remuneração para determinada categoria ou empresa – varia de R$ 300 a R$ 450, segundo estudo divulgado ontem pelo Dieese. Em 86% dos pisos salariais analisados pelo Dieese, o valor corresponde a dois salários mínimos (R$ 600) no máximo. Só 4,6% dos pisos superam três mínimos (R$ 900). Para o economista do Dieese, Ilmar Ferreira da Silva, o estudo confirmou a suspeita do movimento sindical: "Os pisos salariais estão muito baixos". O economista disse que a análise do Dieese mostrou que a negociação do piso está atrelada ao valor do salário mínimo, fixado hoje em R$ 300. "O salário mínimo acaba orientando o empresário a definir o valor da remuneração inicial da maior parte das categorias profissionais", disse Ferreira. Segundo ele, a elevação dos pisos salariais passa pela discussão da recomposição do poder de compra do salário mínimo. "É importante criar uma política de valorização do salário mínimo para que o patamar salarial de todos os trabalhadores também seja elevado", afirmou Ferreira.

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