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Em reunião com líderes do governo e do PT na Câmara, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) mandou um recado nesta quarta-feira (1º) para que a base aliada evite a votação de temas polêmicos e com aumento de gastos, as chamadas "bombas fiscais", durante o período eleitoral.

O Planalto quer deixar de fora da pauta de votações, por exemplo, a proposta que trata da jornada de trabalho dos enfermeiros, a nova distribuição das receitas da exploração do petróleo e as novas regras para a aposentadoria em substituição ao fator previdenciário.

Incomodados com o tratamento do Planalto e com a falta de liberação das emendas parlamentares, a base governista na Câmara decidiu armar um conjunto de "bombas fiscais" para pressionar o governo. O Planalto teve que liberar emendas e restos a pagar para controlar os aliados.

Em meio às negociações, houve ainda um descompasso na articulação política do governo, envolvendo o líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e Ideli, por conta de uma viagem dele aos Estados Unidos. Os dois se reencontraram nesta quarta.

O Congresso retomou hoje suas atividades após um recesso de 14 dias. Estão previstas votações de medidas provisórias que liberam recursos para Estados atingidos pela seca. A presença dos deputados para votações ainda não é certa.

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