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O fim das operações da Webjet estava nos planos da Gol para 2013. "Essa era a nossa previsão, mas antecipamos por conta do combustível", afirmou o vice-presidente financeiro da Gol, Edmar Lopes. A Webjet operava com jatos Boeing 737-300, que consomem cerca de 25% mais combustível do que os modelos mais modernos usados pela Gol, o 737-700 e o 737-800.

A Gol encerrou as operações da Webjet em novembro, 16 meses depois de anunciar a aquisição da empresa. Foram demitidos 850 funcionários.

O combustível representou cerca de 95% do prejuízo operacional ajustado da Gol em 2012, de R$ 708,9 milhões. As despesas com o combustível aumentaram em R$ 680 milhões, segundo a companhia.

No ano, a Gol registrou prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão, o dobro do ano anterior.

Nos dois últimos anos, o combustível subiu 18% ao ano.

Dentre os outros motivos apresentados pela companhia para explicar o prejuízo está a desvalorização do real frente ao dólar em 17% no ano, o aumento acima de 30% nas tarifas aeroportuárias, além do baixo crescimento do PIB brasileiro.

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