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O prejuízo na operação do Banco Popular do Brasil, devido ao alto calote, já era previsto no plano de negócios, segundo o presidente da instituição, Robson Rocha. Segundo ele, o banco foi montado com o objetivo de trabalhar com um público novo, que nunca havia aberto uma conta bancária, nem contado com crédito. "Claro que uma inadimplência de 24% não é confortável. Nós vamos reduzir esse nível com o conhecimento que acumulamos no trabalho realizado até agora", afirma.

Uma das mudanças planejadas pelo Banco Popular é entrar no segmento do crédito orientado, aquele que tem como finalidade ajudar no desenvolvimento de pequenos negócios e apresenta bons resultados em outras empresas. "Sabemos que as contas já são usadas com essa finalidade em muitos casos, mas não temos como medir o resultado do investimento", comenta Rocha. Além disso, a instituição deve usar as informações dos clientes para melhorar a qualidade da concessão de crédito. Na prática, significa que será usado o modelo dos bancos comerciais, onde os clientes que pagam em dia têm mais crédito.

Como a maior parte dos 1,6 milhão de clientes do banco nunca movimentou uma conta bancária, o Banco Popular estuda lançar um programa de educação financeira. "Queremos que as pessoas aprendam a usar bem essa conta, com mais movimentação", diz Rocha. Desde 2003, a instituição já liberou R$ 164 milhões em 1,7 milhão de operações. A média dos empréstimos é de R$ 95. No momento, o banco trabalha com mais de 5 mil correspondentes bancários. No Paraná, são 153. (GO)

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