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O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Brasil, calculado pelo HSBC, subiu para 52,3 no mês de novembro, de 52,1 em outubro. O índice composto, que leva em conta também a atividade no setor industrial, caiu ligeiramente de 52 em outubro para 51,8 em novembro. De acordo com a instituição, o resultado indica que as condições de negócios no setor privado do Brasil como um todo melhoraram no último mês com uma taxa moderada, "porém mais lenta", segundo o HSBC.

O economista-chefe do HSBC Brasil, André Loes, afirmou, em nota, que o PMI de serviços do Brasil permaneceu "praticamente inalterado" com relação a outubro, "mas indicando um aumento de atividade econômica mais forte comparado ao terceiro trimestre, quando o índice teve média de 50,2". "As notícias com relação à inflação são menos positivas, uma vez que as empresas reportaram que os custos subiram no ritmo mais elevado desde fevereiro de 2012 e que a taxa de inflação de preços cobrados atingiu alta de 18 meses", disse Lóes.

O relatório do banco destacou que a atividade de negócios cresceu em novembro, após aumento adicional do volume de novos pedidos. "Os dados do setor indicaram que, pela primeira vez em um ano, todas as seis categorias monitoradas registraram uma atividade de negócios mais elevada", diz o documento do HSBC.

De acordo com a pesquisa, as empresas repassaram aos clientes cargas mais elevadas de custos, aumentando os preços de venda em novembro. Apesar disso, o HSBC aponta que "a taxa de inflação de preços cobrados foi, em geral, muito mais fraca do que a observada para os custos dos insumos".

O nível de sentimento positivo caiu na comparação com outubro, quando foi registrado o pico de um ano e meio, mas ainda é verificado grau de otimismo entre as empresas de serviços. A previsão é de condições econômicas melhores e ampliação da demanda por conta da Copa do Mundo.

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