A Polícia Federal (PF) informou nesta sexta-feira (12) que instaurou inquérito policial para apurar eventual prática de crimes contra o sistema financeiro nacional relacionados com o Banco Panamericano, instituição financeira que recebeu um aporte de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) nesta semana após serem detectadas "inconsistências contábeis" em seu balanço.

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Segundo nota divulgada pela PF, serão investigados crimes como gestão fraudulenta, prestação falsa de informações aos órgãos competentes e inserção de elementos falsos em demonstrativos contábeis. O procedimento investigatório está a cargo da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros (Delefin), da Superintendência Regional no Estado de São Paulo.

Além da PF, o Minisério Público também divulgou nesta sexta que instaurou procedimento investigatório criminal para apurar eventuais crimes.

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O MP também vai acompanhar a fiscalização do Banco Central (Bacen) sobre a instituição financeira. Na véspera, o diretor de Fiscalização do Banco Central, Alvir Hoffmann, afirmou no Congresso Nacional, que vê "indícios de crime" no Banco Panamericano.

Ainda de acordo com o MP, os procuradores da República Rodrigo Fraga Leandro de Figueiredo e Anamara Osório Silva são os responsáveis pela condução das investigações.

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