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É quanto cresceu a movimentação do Porto de Antonina de 2008 a 2012. Segundo dados da Antaq, foram movimentadas 1,261 milhão de toneladas (52.817 toneladas a mais que em 2011), principalmente em desembarque de fertilizantes.

O vereador licenciado e que já foi supervisor do terminal privado Ponta do Félix, Luis Carlos de Souza, assumiu a direção do Porto de Antonina na última sexta-feira. A posse reforça a presença da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) no local, mas não traz nenhuma novidade ao o que já estava proposto: retomar as operações do terminal público de Barão de Teffé. Em 2012, o porto, por meio da Ponta do Félix, movimentou o recorde de 1,261 milhão de toneladas, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), mas o número deve crescer bastante nas próximas décadas.

O Plano de Desen­­volvimento e Zoneamento do Porto de Antonina, finalizado no ano passado, aponta para um avanço de 175% na movimentação de cargas por Antonina até 2030, a partir da tendência da redução dos embarques de carne congelada, do aumento do recebimento de fertilizantes e de açúcar ensacado e também da introdução de dois novos tipos de carga: veículos, em caráter complementar à movimentação de Paranaguá; e produtos metalúrgicos offshore, considerando a instalação da empresa de engenharia marítima italiana Techint no terminal e a vinda, a partir dela, de outros fornecedores e prestadores de serviço do ramo.

A multinacional tem uma área de 100 mil metros quadrados no Barão de Tefé, cedida temporariamente, para servir como base de apoio à unidade de construção de plataformas de exploração de petróleo da empresa, instalada em Pontal do Paraná. "Nesta semana, a Techint tem uma reunião marcada na Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEIL), com a presença da Appa, para definir, entre outros assuntos, um número inicial de vagas na cidade", explica o novo diretor.

A dragagem dos pontos críticos, que passou por Paranaguá ano passado e chegou no início de janeiro à cidade vizinha, também aumenta as expectativas para a retomada das operações do porto. Para as próximas semanas é esperado ainda o início da reforma da guarita de acesso e do prédio de 400 metros quadrados do terminal Barão de Teffé, desativado desde 2006 por falta de condições de uso.

O edital para o serviço foi publicado em novembro do ano passado, no valor máximo de R$ 691.577,58. "A ideia é que ele volte a ser a sede administrativa do porto. Vamos deixar uma sala reservada também para a eventual instalação de órgãos de fiscalização", conta Souza. A previsão é que a obra seja feita em quatro meses a contar da assinatura do contrato.

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