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Superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino (à dir.) e Beto Richa anunciam o plano | Agência Estadual de Notícias/Arnaldo Alves
Superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino (à dir.) e Beto Richa anunciam o plano| Foto: Agência Estadual de Notícias/Arnaldo Alves

Na véspera do início do escoamento da prevista para ser uma supersafra de grãos, o governo estadual e a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) lançaram o Programa Safra na tentativa de evitar a formação de filas de caminhões ao longo da BR-277. Por meio de materiais informativos, o objetivo é dar fluidez ao tráfego dentro de Paranaguá e, na medida do possível, evitar o congestionamento no acostamento da estrada. Até julho, informativos serão distribuídos nas estradas do estado na intenção de orientar os caminhoneiros quanto as novas rotas de acesso aos terminais de descarga. O informativo, que também será entregue para exportadores e operadores portuários, traz o desenho do mapa da cidade de Paranaguá com o destaque, em diferentes cores, das 14 rotas para a descarga. Além disso, o material reforça as regras de recebimento de cargas de grãos e a necessidade de agendar a entrega pelo sistema "Carga Online".

"Não podemos ser um ponto de estocagem avançado do campo. A nova distribuição de rotas em Paranaguá irá dar fluidez ao serviço", afirma o superintende da Appa, Luiz Henrique Dividino. "Terá penalidade para quem chegar sem cadastro", afirma o governador do estado, Beto Richa.

A projeção do terminal paranaense é movimentar 19,8 milhões de toneladas pelo corredor de exportação, crescimento de 24% em relação ao ano passado (15,9 mi/t). Além da soja e do milho paranaenses, Paranaguá é o caminho de saída para os grãos do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Nova lei

O aumento no número de caminhões é outra preocupação das autoridades. Além da necessidade de mais carretas para transportar a supersafra, a nova "Lei do Caminhoneiro" limita o tempo de trabalho dos profissionais – a jornada está limitada a 10 horas para os contratados e a 12 horas para os autônomos, com intervalos de 30 minutos a cada 4 horas trabalhadas e um repouso ininterrupto de 11 horas a cada 24 horas.

"Com mais caminhões na estrada, o estresse também será maior. Não adianta tapar o sol com a peneira. Os problemas vão existir e precisamos minimiza-los", diz o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara.

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