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Quanto tempo dura a sua segurança na internet? Se você estiver usando a dupla Microsoft Windows e Internet Explorer (IE) em doze minutos algum software maligno, como vírus ou spyware, já terá infectado o seu sistema. Esta é a conclusão de um estudo realizado pela Sophos, uma desenvolvedora de antivirus.

Mas, afinal, como conseguir navegar sem preocupações? É difícil, ainda não foi inventado um software capaz de garantir 100% de segurança. Mas algumas precauções podem reduzir bastante o risco de que alguém esteja vigiando suas ações em seu computador. O básico é ter um bom antivírus. Um firewall, disponível gratuitamente para usuários do Windows XP, também deve estar ativado. Programas que monitoram arquivos xeretas, os anti-spywares, se fazem necessários para se atingir a tal segurança.

Porém, há um item fundamental na busca por mais tranqüilidade digital. O navegador, também conhecido como browser, é uma das maiores portas de entrada das pragas digitais. E o Internet Explorer, atualmente na sua sexta versão, não é o que se pode chamar de confiável. De acordo com a empresa belga ScanIT, o navegador da Microsoft esteve inseguro em 98% dos dias de 2004.

Há alternativas para aumentar a proteção. O maior concorrente da Microsoft no mundo dos navegadores é o Firefox. Lançado no ano passado, o programa criado pela Mozilla Foundation, empresa dos mesmos fundadores do Netscape, conseguiu a proeza de roubar 10% do mercado do IE em apenas um ano. De acordo com a própria desenvolvedora, mais de 75 milhões de cópias foram baixadas no site da empresa.

A segurança foi o motivo que levou o estudante Mikhail Anatholy Koslowski, de 17 anos, a mudar o seu navegador. "Depois do Firefox nunca mais tive problemas com o computador, com aqueles arquivos que se instalavam sozinhos, barras de ferramentas que incomodavam e janelas que pulavam por todo lado sem minha autorização."

O responsável pela área Tecnologia de Informação (TI) de uma escola de Curitiba, Angel Carlos Hidalgo, também trocou a solução da Microsoft por softwares de código aberto, entre eles o Firefox, nos mais de 20 computadores do laboratório de informática. "Existe uma comunidade de desenvolvimento por trás do Firefox. É claro que ele também tem algumas brechas, mas as correções são disponibilizadas mais rapidamente", pondera.

Os alunos do colégio inicialmente não gostaram das mudanças, que incluía um novo sistema operacional. Porém, com o tempo foram se acostumando com o novo navegador e passaram a apreciar as novas funcionalidades. "No início do uso do Firefox existiu uma grande resistência. Mas quando eles viram as vantagens, isso acabou. Alguns até instalaram em casa", afirma Hidalgo.

Outro concorrente que promete conquistar uma boa fatia do mercado é o Ópera, que leva o nome de sua desenvolvedora. Totalmente gratuito desde a semana passada, o navegador conseguiu a façanha de ser baixado por mais de um milhão de pessoas em apenas dois dias.

Além da segurança, existem outros atrativos que estão levando muitos usuários a trocaram o browser padrão de seus desktops. O Firefox, por exemplo, foi desenvolvido para que qualquer um pudesse programar pequenos aplicativos para ele. Como esse "mini-programas" é possível transformar o navegar em um leitor de RSS (tecnologia para leitura de sites na área de trabalho), um cliente de FTP (para transferir arquivos para servidores) e muitas outras funcionalidades.

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