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O setor público consolidado (União, estados, municípios e estatais) registrou superávit (receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida) de R$ 7,571 bilhões em setembro, elevando para R$ 86,502 bilhões a economia feita entre janeiro e setembro deste ano. O resultado, equivalente a 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas geradas pelo país) estimado para 2005, está acima da meta estipulada para o ano, de R$ 82,750 bilhões, ou 4,25% do PIB.

Ao anunciar o superávit de setembro, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, disse que o resultado permite acumular até o fim do ano uma sobra de R$ 1,2 bilhão por mês. Altamir lembrou, porém, que os gastos do governo crescem nos últimos meses do ano.

- Essa é uma poupança saudável, embora seja bom lembrar que os gastos do governo se acumulam no fim do ano - afirmou.

Apesar do superávit primário de R$ 7,571 bilhões em setembro, o setor público registrou déficit nominal de R$ 6,891 bilhões em setembro, já que gastou R$ 14,461 bilhões com pagamento de juros da dívida, contra R$ 13,4 bilhões em agosto.

De janeiro a setembro, os juros da dívida já estão em R$ 120,149 bilhões, o equivalente a 8,47% do PIB.

Em setembro, a maior contribuição para o superávit do setor público foi do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS), com uma economia de R$ 2,930 bilhões. Os estados e municípios registraram superávit de R$ 1,737 bilhão e as estatais, de R$ 2,903 bilhões.

No acumulado do ano, o superávit do governo central está em R$ 53,534 bilhões e os governos estaduais e municipais, com R$ 19,050 bilhões. As estatais colaboraram com uma economia de R$ 13,988 bilhões.

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