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Há um ponto comum entre as empresas eleitas as melhores para se trabalhar?

Se a gente for pensar num ponto comum, acho que o principal é o diálogo entre a organização e os seus colaboradores. A maioria delas valoriza muito esse aspecto. Isso permite que a organização conheça, de um forma contínua e dinâmica, as necessidades e expectativas dos seus profissionais e procure dar respostas a elas. Outro ponto é o respeito aos profissionais como eles são, o respeito à individualidade de cada um. Essa questão é crucial. Não querer colocar as pessoas em formas e moldá-las conforme os interesses da organização. Claro que isso gera uma gestão muito mais sofisticada, mais complexa. Não é simples criar um ambiente no qual as pessoas, apesar de todas as suas diferenças, se encontrem, e possam se expressar através do seu trabalho.

O que é crucial para uma empresa que quer ser reconhecida pelo bom ambiente de trabalho?

A dimensão do desenvolvimento, tanto da organização quanto dos profissionais. A empresa precisa estar comprometida com o seu desenvolvimento. Não falo de desenvolvimento para aumentar o lucro ou a participação no mercado, mas no sentido de buscar constantemente ser uma melhor organização para as pessoas, para os clientes, para a comunidade. Isso contagia as pessoas para que elas também se desenvolvam.

Como chegar ao topo do ranking das melhores empresas e como se manter lá?

Um bom ambiente para se trabalhar é muito volátil. Pode ser um bom ambiente hoje e não ser amanhã. As pessoas e as organizações são muito dinâmicas. Se a organização não está continuamente ajustando isso, em determinado momento esse ambiente se perde. Se houver a disposição para o diálogo, é possível captar o descompasso, os pontos de descontentamento e repará-los. A empresa tem que estar preparada para captar a diversidade e o momento de cada profissional.

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