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A ata da reunião de dezembro do Comitê de Política Monetária do Banco Central, divulgada nesta quinta-feira, indica que seus integrantes estão satisfeitos com o atual ritmo de redução da taxa básica de juros do país (Selic), por entenderem que a "flexibilização gradual da política monetária não comprometerá as importantes conquistas obtidas no combate à inflação e na preservação do crescimento econômico com geração de empregos e aumento da renda real".

De acordo com a ata, a decisão de manter o processo de flexibilização dos juros, hoje situado em 18% ao ano sem viés, foi consensual entre os oito membros do Copom por causa do atual cenário considerado. No entanto, o tamanho do corte não foi unânime. Segundo a ata, dois integrantes votaram por uma redução de 0,75 ponto percentual da Selic, sob o argumento de que isso proporcionaria uma sinalização mais condizente com o atual balanço de riscos entre a atividade econômica e a inflação.

Já para a maioria, o corte de 0,5 ponto percentual seria a decisão adequada, "dado que corresponderia melhor à velocidade ótima de implementação desse processo de flexibiliação e contribuiria para aumentar a magnitude do ajuste total a ser implementado".

Segundo o Copom, a atuação cautelosa da política monetária tem sido fundamental para aumentar a probabilidade de convergência da inflação para a trajetória de metas. A ata da reunião de dezembro do comitê diz ainda que para que essa maior probabilidade continue se traduzindo em resultados efetivos, é preciso que os "indicadores prospectivos de inflação" sigam apresentando elementos compatíveis com o cenário benigno que tem se configurado nos últimos meses.

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