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Os bancários de todo o país prometem fazer nesta quarta-feira uma greve de 24 horas. Eles estão reunidos em assembléias nesta noite de terça-feira em várias capitais do país. Uma greve por tempo indeterminado poderá ocorrer na semana que vem, a partir do dia 6 de outubro. A Confederação Nacional dos Bancários, filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), informou que a paralisação é uma advertência e um protesto contra a proposta apresentada pelos banqueiros, de reajuste de 4% e abono salarial de R$ 1.000.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 11,77%, aumento da Participação nos Lucros e Resultados (de um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido, distribuídos de forma linear entre os funcionários) e valorização dos pisos. Querem ainda garantia de emprego, manutenção da 13ª cesta-alimentação, 14º salário e melhorias nas condições de trabalho, além do controle de tempo de espera nas filas. O país tem 400 mil bancários. Somente em São Paulo são 106 mil trabalhadores.

Os sindicatos já fizeram nos últimos dias várias manifestações pelas cidades. Na semana passada, em Osasco, na grande São Paulo, houve tumulto e pancadaria. Duas pessoas foram detidas. Os policiais disseram que estavam apenas garantindo a entrada na agência dos trabalhadores que não quiseram participar da manifestação. Para os sindicalistas, houve abuso de autoridade. Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Bancários, disse que os bancários estão dispostos a lutar por suas reivindicações. No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77% (no piso salarial), contra uma inflação de 6,4%.

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