Os bancos projetam maior crescimento econômico para 2006 e uma taxa de juro menor do que a atual no fim do ano. Pesquisa feita pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) com 49 instituições do país mostra que, em média, elas projetam para o próximo ano um crescimento de 3,46% do Produto Interno bruto (PIB) brasileiro, com o setor industrial liderando a expansão com alta de 3,99% - acima dos 2,98% previstos para o ramo de serviços e de 3,46% projetados para a agropecuária.
Na avaliação dos bancos, a taxa básica de juro da economia, a Selic, terminará 2006 em 15,23% ao ano. A inflação, medida pelo IPCA, foi prevista em 4,62% no ano. A taxa de câmbio também não deve disparar. Segundo a pesquisa, deve ficar em R$ 2,42 em dezembro de 2006 e em R$ 2,59 em dezembro de 2007.
O crescimento econômico, para os bancos, será dado pela recuperação da indústria e pelo desempenho das exportações, que devem chegar ao fim do próximo ano atingindo R$ 122,57 bilhões. Se confirmada a média das expectativas, o saldo comercial do Brasil ficará em US$ 36,13 bilhões em 2006, já que as importações foram previstas em US$ 86,44 bilhões.
Há disposição do setor financeiro para continuar aumentando a oferta de crédito a pessoas físicas e empresas. Os bancos projetam para o ano que vem um crescimento de 25,08% nas operações de crédito para pessoas físicas e de 15,26% para pessoas jurídicas.
- BC puxa dólar para cima e moeda fecha com terceira alta seguida. Bovespa sobe 1,36%
- IPCA cai em outubro, mas supera meta de inflação do BC
-
Falta de transparência marca viagens, agendas e encontros de ministros do STF
-
Lula vai a evento sindical em meio a greves e promessas não cumpridas aos trabalhadores
-
A “normalidade” que Lula deseja aos venezuelanos
-
Moeda, bolsa de valores e poupança em alta, inflação em baixa: como Milei está recuperando a Argentina