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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) continua no movimento de recuperação e opera em forte alta nesta manhã. O dólar, ao contrário, inverteu a tendência e tem alta moderada. Às 11h06, o Índice Bovespa tinha 25.032 pontos, com valorização de 0,65%. O dólar subia 1,06% e era cotado por R$ 2,471 na compra e R$ 2,473 na venda.

- Houve uma redução do nervosismo, mas o quadro ainda é muito instável e não dá para apostar para que lado o mercado vai andar hoje. Assim como o dólar está subindo agora, mais tarde pode despencar - disse um profissional de um banco estrangeiro.

Mas a busca por movimentos defensivos continuaria a gerar movimentos de zeragem de posições nas tesourarias bancárias, gerando pressão sobre a cotação.

AÇÕES - Com a agenda política mais fraca, a Bovespa consegue manter a recuperação da terça-feira. Entre as 55 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Usiminas PNA (+4,69%) e Braskem PNA (+4,09%).

Passado o depoimento de Renilda Santiago de Souza, mulher do publicitário Marcos Valério, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, a expectativa agora se volta à possibilidade de convocação do ex-ministro José Dirceu, que segundo Renilda tinha conhecimento dos empréstimos feitos pelo PT.

Um dos destaques do dia é a inflação medida pelo IPC-Fipe, que apontou inflação de 0,17% na terceira quadrissemana de julho. Na segunda prévia a taxa foi zero e na terceira quadrissemana de junho houve deflação de 0,15%.

JURO FUTURO - A volatilidade que acompanha o mercado de câmbio também atinge os juros futuros nesta manhã de quarta-feira. Na véspera da divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), as projeções da taxa Selic voltam a subir.

A recente alta do dólar, devido à cautela com o cenário político, colocou em alerta o mercado futuro de juros, devido ao seu potencial inflacionário. Em tese, uma apreciação significativa do dólar pode alterar as expectativas de inflação e interferir na política monetária do Banco Central.

A alta é mais significativa nos vencimentos mais longos. Às 11h40m, o Depósito Interfinanceiro (DI) de outubro tem taxa de 19,62% ao ano, contra 19,61% do fechamento de terça-feira. O DI de janeiro de 2006 tem a taxa elevada de 19,11% para 19,12%. A taxa do DI de janeiro de 2007, o mais negociado, sobe de 18,01% para 18,05% anuais. A taxa Selic é hoje de 19,75% anuais.

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