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Não há dúvidas de que um curso de pós-graduação melhora o currículo e conseqüentemente a carreira, sem falar no nível de conhecimento. Um entrave pode ser o alto custo desses cursos. Mesmo nas instituições públicas há a necessidade de se pagar algumas modalidades. Na UFPR, por exemplo, as especializações são pagas. O curso de Agronegócio, só para se ter uma idéia, exige um investimento de 15 parcelas de R$ 288.

Uma solução é conseguir uma bolsa de estudos. Várias instituições, no Brasil e no exterior, oferecem bolsas para pós-graduação. São fundações sem fins lucrativos, empresas, universidades e instituições governamentais. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é um exemplo. Mantida pelo governo federal, a organização disponibiliza cerca de 13 mil bolsas de mestrado e mais de 6 mil de doutorado por ano, o que representa 50% das bolsas disponíveis no país. Quem quiser estudar fora do Brasil pode tentar conseguir uma bolsa para doutorado, estágio de doutorando ou estágio pós-doutoral. Confira os detalhes no site da Capes.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) também oferece bolsas de pós-graduação. Criado em 15 de janeiro de 1951, o órgão tem como objetivo dar apoio à pesquisa brasileira. São várias as modalidades de auxílio que o CNPq tem: Mestrado, Doutorado (no Brasil e no exterior), Doutorado-Sanduíche, Pós-Doutorado Júnior, Pós-Doutorado Sênior, Pós-Doutorado Empresarial, entre outros. Os interessados devem seguir regras específicas para conseguir as bolsas, como dedicar-se integral e exclusivamente às atividades de pesquisa ou ensino/pesquisa determinados pelo curso. Mais informações podem ser obtidas diretamente no site do CNPq (http://www.cnpq.br/).

Quem deseja estudar em outro país pode tentar uma bolsa pelo programa Alban, adotado em 2002 pela União Européia (UE) e dirigido especificamente para a América Latina. São 75 milhões de euros destinados por ano para bolsas de pós-graduação nos países da UE. Para participar é preciso elaborar um projeto detalhado de como será o período de estudo, explicando em qual universidade será feito o curso. Não são dadas bolsas para cursos de línguas. Todas as informações podem ser acessadas no site do programa: www.programalban.org.

O British Council, a organização internacional oficial do Reino Unido para assuntos culturais e educacionais, também é uma opção para quem pensa em estudar no exterior, mais especificamente na Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales. Pelo programa Chevening são oferecidas bolsas que cobrem até 12 mil libras de custos em cursos de pós-graduação. Além disso, há um auxílio para a manutenção do bolsista e também para livros, tese, instalação e roupa de inverno. Mais informações no site www.britishcouncil.org.br.

Uma boa maneira de saber como conseguir uma bolsa é com o guia Study Abroad (Estude no Exterior), da Unesco. A publicação sai a cada dois anos desde 1948, e em sua última edição tem uma listagem com nada menos do que mais de 2.600 instituições de ensino superior em 147 países do mundo. O guia tem versões em inglês, francês e espanhol e contém informações sobre bolsas e outros auxílios financeiros além de programas de estudo, custos dos cursos etc. O Study Abroad 2004-2005 pode ser acessado gratuitamente no endereço www.unesco.org.

Existem várias outras oportunidades de se conseguir bolsas para estudar no Brasil e no exterior. Antes de colocar a mão no bolso e pagar pela qualificação é interessante pesquisar se não há a possibilidade de conseguir um auxílio. As próprias instituições de ensino superior possuem convênios com empresas ou universidades do exterior e podem fornecer auxílio para intercâmbios. Confira também os programas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) www.fapesp.br; da Fundação Estudar www.estudar.org.br; da Fundação Carlos Chagas em parceria com a Fundação Ford www.fcc.org.br; e a Fundação Rotária, do Rotary Club www.rotary.org.

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