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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em baixa de 0,03% nesta quinta-feira, com o Índice Bovespa em 33.619 pontos. O dólar à vista subia 0,53% às 11 horas, cotado a R$ 2,291 na compra e R$ 2,293 na venda.

Depois de quatro altas consecutivas, com dois recordes históricos de pontos, a Bovespa tenta resistir a uma realização de lucros considerada iminente pelos analistas. A alta acumulada em quatro pregões é de 3,54%. Em dezembro, a bolsa já subiu 5,37%.

O motivo de frustração para o mercado de ações foi o corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) já era esperada, mas o mercado acionário ainda nutria uma última esperança de uma flexibilização maior na política monetária, com um corte de 0,75 ponto.

Mas o viés do mercado permanece essencialmente positivo. A notícia da quitação da dívida do Brasil junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) continua a produzir efeitos positivos no mercado. Os investidores estrangeiros também continuam a trazer recursos para a bolsa. Nos primeiros nove dias de dezembro, entraram na bolsa R$ 508 milhões em recursos externos.

No câmbio, este é o sétimo dia de alta. As cotações do dólar sobem com ajustes das tesourarias bancárias, que reduzem suas posições "vendidas" no mercado futuro. O Banco Central vem sendo agressivo nas compras de dólares à vista e futuro, o que incentiva o mercado a ajustar posições.

No "day after" do Copom, as projeções da taxa Selic operam em alta nos vencimentos mais curtos, em um ajuste à postura conservadora do Banco Central. Mas as taxas continuam a cair nos vencimentos mais longos.

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