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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) inverteu a tendência de baixa da abertura e passou a operar com ganhos no final da manhã desta terça-feira. Mas o clima é de instabilidade, já que as oscilações têm sido intensas. Às 12h13m, o Índice Bovespa tinha 29.970 pontos, com alta de 0,45%.

Na máxima registrada na primeira hora de negociação, a bolsa chegou a subir 0,71%. Na mínima, caiu 0,81%. As bolsas americanas abriram em baixa, o que pode determinar o viés dos negócios por aqui. Resultados corporativos e de conjuntura nos Estados Unidos continuam a influenciar. Um dos destaques deste dia é a queda da confiança do consumidor americano em outubro.

No mercado de câmbio, o dólar anda "de lado". A moeda americana recua 0,09%, cotada a R$ 2,257 na compra e R$ 2,259 na venda. O mercado de câmbio espera o leilão diário do Banco Central.

Na próxima semana acontece a reunião do Federal Reserve que decidirá sobre os juros americanos. Até lá, a cautela deverá predominar nos negócios. Balanço divulgado pela Bovespa nesta manhã mostrou que os investidores estrangeiros tiraram o equivalente a R$ 257,2 milhões da Bovespa nos primeiros 20 dias de outubro.

O número comprova que os estrangeiros realizaram lucros nos últimos dias, atentos à possibilidade de aumento de juros mais forte nos Estados Unidos, que por sua vez poderia promover uma realocação mundial de recursos e diminuir a liquidez para os países emergentes.

A nomeação de Ben Bernanke para o lugar de Alan Greenspan na presidência do Federal Reserve (banco central americano) foi bem recebida pelo mercado local. A leitura é de que o novo presidente do Fed tem a mesma visão de Greenspan e manterá a política monetária vigente.

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