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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) definiu, no início desta semana, critérios para a distribuição de 1,6 mil novas bolsas de mestrado e doutorado do Programa de Demanda Social. De acordo com a política adotada, cursos novos e das áreas de microeletrônica, software, fármacos e bens de capital, prioritárias da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce) do governo federal, terão bolsas específicas.

Cada curso reconhecido no período 2003-2004, segundo o site MEC (www.mec.gov.br), terá duas bolsas novas e R$ 16 mil para investir em infra-estrutura. Segundo o diretor de programas da Capes, José Fernandes de Lima, a ampliação possibilitará o atendimento de importantes demandas do sistema nacional de pós-graduação. "Queremos evitar que um programa tenha uma cota de bolsas em um ano e no outro receba uma muito menor, sem a possibilidade de se programar", disse.

Lima destaca, ainda, que nenhuma instituição de ensino superior ficará sem bolsas. Além da manutenção das cotas para mestrado e doutorado, a Capes manterá as bolsas-empréstimo, usadas em situações emergenciais. "Há dez anos não tínhamos um aumento tão significativo de oferta. Estamos em busca de crescimento e recuperação", disse.

Os cursos que recebem bolsas do Programa de Demanda Social são avaliados com base em critérios como desempenho do curso, evolução do conceito e aumento do número de alunos. A Capes repassa anualmente R$ 430 milhões a instituições de ensino superior para a manutenção de bolsas de mestrado e doutorado.

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