Os grevistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) participaram, há pouco de reunião com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. O encontro gerou um novo impasse: o corte de ponto dos faltosos. Os servidores querem que o governo pague todos os dias parados.

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"Essa seria uma espécie de pagamento de horas extras pelo trabalho a mais que vamos ter quando voltarmos ao trabalho", afirmou Henrique Martini, diretor da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).

Sérgio Mendonça disse, entretanto, que os grevistas nem quiseram ouvir a proposta do governo que, segundo ele, era pagar metade dos dias parados e descontar a outra metade. "Agora, a população não pode ficar prejudicada com a greve. Vamos fazer contatos com servidores por meio de carta ou e-mail, pedindo que eles voltem ao trabalho", acrescentou o secretário.

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Em um recado aos que esperam pela reabertura dos postos da Previdência Social, Henrique Martini assegurou que os servidores voltam ao trabalho em um prazo máximo de sete dias, "com ou sem acordo".

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