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O dólar à vista abriu em alta de 0,91% nesta sexta-feira, cotado a R$ 2,208 na compra e R$ 2,210 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros recuam e o risco-país avança 1 ponto, para 348 pontos centesimais.

A alta da cotação logo no início dos negócios é conseqüência direta do anúncio do Banco Central de que fará nesta sexta um leilão de contratos de "swap" cambial reverso. Desde 22 de março que esse tipo de operação não acontece.

Na prática, a venda de contratos dessa natureza equivale a uma compra de dólares no mercado de derivativos. A retomada dos leilões já estava sendo esperada, uma vez que o BC anunciou recentemente mudanças nas regras de realização dos leilões, que poderão acontecer a qualquer dia da semana (antes eram apenas às quartas-feiras).

Embora o BC negue a intenção de promover uma apreciação do dólar, o efeito colateral das operações é mesmo a alta da cotação. Resta saber se os leilões serão suficientes para impedir a retomada da tendência de baixa. Em outubro o BC retomou as compras de dólares no mercado à vista, o que se mostrou insuficiente para barrar as quedas.

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