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O estresse com o cenário político não dá trégua ao mercado financeiro e o dólar abriu em alta de 1,67% nesta terça-feira, cotado a R$ 2,501 na compra e R$ 2,503 na venda. Desde 2 de maio que a moeda americana não opera no patamar acima dos R$ 2,50. No mercado internacional, os títulos da dívida externa brasileira recuam e o risco-país sobe 2,63%, aos 429 pontos centesimais.

A agenda econômica é escassa nesta terça-feira, o que deverá manter o mercado ainda mais concentrado na cena política. As atenções do mercado financeiro estão todas concentradas no depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios de Renilda Santiago, mulher do empresário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão.

Renilda não conseguiu o hábeas-corpus preventivo pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e poderá ser presa durante o interrogatório, se os integrantes da CPI entenderem que ela está mentindo. A mulher de Valério depõe como testemunha, e não como investigada, e não poderá deixar de responder às perguntas.

Outro motivo de estresse são as informações do relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) sobre documentos do Banco Rural que ele definiu como "pólvora pura". Os papéis envolvem 120 pessoas que teriam recebido o mensalão. Seria a prova de que os pagamentos aos deputados realmente aconteciam.

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