Em mais um dia relativamente tranqüilo o dólar à vista fechou em alta de 0,40%, cotado a R$ 2,248 na compra e R$ 2,251 na venda. Com o fluxo cambial positivo, a cotação só não caiu devido à instabilidade externa. Os títulos da dívida inverteram a tendência e baixa e subiam no final da tarde, levando o risco-país nacional à estabilidade, aos 374 pontos centesimais.

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"O dólar abriu com um "gap" de alta devido ao cenário externo ruim. Mas houve ingressos de recursos externos, que aliviaram a pressão e permitiram que o Banco Central comprasse uma pequena quantidade de dólares", explicou um gerente de câmbio.

Na máxima do dia, a cotação de venda chegou a R$ 2,258 (+0,71%). O compasso de espera pela decisão dos juros básicos da economia ajudou a reduzir o ritmo do mercado de câmbio. A possibilidade de uma decisão conservadora do Banco Central poderá incentivar a baixa do dólar, uma vez que a manutenção dos juros altos também mantém a atratividade do país.

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As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) tiveram pequenas oscilações neste dia decisivo para o mercado futuro de juros. À espera do Copom, os investidores se mantiveram divididos. Na média, o mercado apostou em um corte de 0,28 ponto percentual na Selic.

A inflação mostrou aceleração nos dois índices divulgados no dia. O IPC-Fipe registrou alta de preços de 0,64% na segunda quadrissemana de outubro, contra 0,59% da prévia anterior. O IGP-10, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, teve alta de 0,48%, contra deflação de 0,69% em setembro.

O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 18,84% ao ano, estável. O DI de janeiro de 2007 subiu de 17,74% para 17,77% anuais.

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