A véspera do feriado de Aparecida foi calma no mercado de câmbio, onde o dólar fechou em baixa de 0,18%, cotado a R$ 2,232 na compra e R$ 2,234 na venda. O Banco Central comprou cerca de US$ 100 milhões em leilão, o que ajudou a limitar a baixa da moeda americana. No final da tarde, o risco-país nacional recuava 3 pontos, para 372 pontos centesimais.
O mercado teve dois destaques no período da tarde, que acabaram por limitar os efeitos um do outro. O evento mais esperado do dia foi a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve, o banco central americano. O documento confirmou a suspeita de que os aumentos de juros vão continuar nos Estados Unidos, como forma de conter pressões inflacionárias.
- A ata não veio positiva, mas a verdade é que o mercado já estava preparado para algo assim. Depois da volatilidade da semana passada, acho que a ata já estava embutida no preço dos ativos - disse um profissional de um banco estrangeiro.
Se a ata foi considerada negativa, o mercado gostou da notícia de que a agência de classificação de risco Fitch elevou a perspectiva de rating do Brasil de "neutra" para "positiva". Na prática, isso significa que a agência vê o Brasil com bons olhos e admite que pode elevar a classificação de risco do país.
As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em baixa nesta terça-feira, acompanhando o bom desempenho dos mercados. O Depósito Interfinanceiro (DI) de novembro fechou com taxa de 19,23% ao ano, contra 19,25% do fechamento de segunda-feira. O DI de janeiro de 2006 teve a taxa reduzida de 18,92% para 18,89% anuais. A taxa do DI de janeiro de 2007 recuou de 17,72% para 17,69% anuais.
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