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O dólar comercial continua em alta pelo terceiro dia consecutivo. A moeda americana fechou a manhã com valorização de 1,21%, a R$ 2,250 na compra e R$ 2,252 na venda. Na máxima, o dólar foi vendido nesta primeira etapa a R$ 2,255 e na mínima, a R$ 2,233. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a manhã em alta de 0,52%, com 32.648 pontos e volume financeiro de R$ 467 milhões.

Desde quarta-feira, depois da divulgação dos dados sobre a condição vendida dos bancos, há um ajuste das posições. O Banco Central informou que a posição vendida no mercado futuro passou de US$ 1,2 bilhão em outubro para US$ 3,4 bilhões em novembro. O receio é que falte moeda se os bancos resolverem zerar as suas posições vendidas.

- As tesourarias dos bancos têm hoje a percepção de que algo poderá mudar na política monetária, após a queda do PIB no terceiro trimestre. Assim, elas entraram em fase de zeragem das posições vendidas, o que tem provocado volumes recordes de operações no interbancário que ontem atingiu US$ 3,4 Bilhões - disse Sidnei Moura Nehme, diretor da Corretora NGO.

Mesmo com a alta do dólar, o Banco Central voltou nesta sexta-feira a ofertar contratos de swap reverso. O BC, que quer desmontar qualquer possibilidade de queda da moeda americana abaixo de R$ 2,00, também tem mantido as compras no mercado à vista, com o argumento de que está recompondo as reservas cambiais.

José Roberto Carreira, gerente de câmbio da Corretora Novação, disse que está ocorrendo um ajuste normal de final de ano, quando as tesourarias compram dólares para pagar compromissos no exterior. A diferença agora é que como há comprador (os bancos) a moeda está em alta, de acordo com ele.

Na Bovespa, os investidores comemoram a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação pelo IPCA caiu de 0,75% em outubro para 0,55% em novembro.

Entre as ações mais negociadas estavam há pouco Tractebel ON, Vale do Rio Doce PNA e Itaubanco PN. As principais altas eram de Brasil T Par PN (3,26%), Embraer PN (3,03%) e Celesc PNB (2,96%).

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o Depósito Interfinanceiro de janeiro de 2006 estava em 18% ao ano, contra 18,04% na quinta-feira. O contrato de janeiro de 2007 estava em 16,57%, ante 16,66% no fechamento anterior. A expectativa fica por conta da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

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