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É forte a pressão sobre o dólar neste final de manhã de segunda-feira. Às 12h15m, a moeda americana subia 1,67%, cotada por R$ 2,374 na compra e R$ 2,376 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) enfrenta volatilidade na primeira hora de negociação e operava estável no mesmo horário, aos 33.297 pontos.

Este é o nono dia consecutivo de alta do dólar, que opera no patamar mais elevado desde agosto. O motivo dessa seqüência de ganhos em relação ao real são as compras do Banco Central, confrontadas com pesadas apostas do mercado futuro na queda do dólar. Diante da agressividade do BC, as tesourarias bancárias passaram a reduzir essas posições "vendidas", o que leva à valorização do dólar.

O BC realiza nesta segunda mais um leilão de contratos de swap reverso, que equivalem a uma compra de dólares no mercado futuro. À tarde, a instituição também deverá comprar dólares no mercado à vista. Segundo operadores, parte da alta do dólar pela manhã é uma forma de os bancos obrigarem o Banco Central a pagar mais caro pelos dólares que comprará à tarde.

Na Bovespa, o destaque do dia é o vencimento do mercado de opções, que acontece mensalmente. O vencimento pode dar um tom mais volátil aos negócios, já que os investidores costumam disputar as melhores cotações para o exercício do direito de compras e vendas.

Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Eletrobrás PNB e ON, que sobem 4,62% e 4,37%, respectivamente. As baixas mais significativas do índice são de Contax ON (-2,93%) e Brasil Telecom PN (-2,04%).

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